Assim como acontece com a febre ou com a dor de cabeça, o zumbido é um sintoma e não uma doença. O que indica que a sua aparição pode ser decorrente de uma ou de várias causas. Por estar fortemente ligado à perda auditiva, o tratamento pode ser bem simples. Algumas situações, como excesso de cera, infecções e lesões do ouvido são causas possíveis do problema. Porém, outros fatores que, aparentemente, nada têm a ver com audição podem acarretar o aparecimento do zumbido. Desvios de coluna, alterações cardiovasculares, diabetes, disfunções da articulação da mandíbula e consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco são alguns deles. Portanto, se você está com zumbido, saiba que não é normal.
O amplificador auditivo, como o próprio nome indica, simplesmente aumenta os volumes dos sons do ambiente e os transmite ao ouvido. Isso quer dizer que todos os sons são igualmente amplificados e o usuário apenas ouve “mais alto” e não melhor. É bom salientar que a perda auditiva é específica. Por exemplo, você pode perder a capacidade de ouvir bem os sons de alta frequência, ou seja, sons mais agudos, como vozes de crianças, sirenes etc., mas continuar ouvindo com clareza os sons graves.
O uso do fone de ouvido pode fazer mal quando o som dele ultrapassa os níveis saudáveis para o nosso aparelho auditivo, ou seja, quando a unidade de medida do som – o decibel – vai além dos 85, e sempre levar em consideração, tempo, frequência e volume, pois seu ouvido começa a sofrer danos. A potência máxima do seu aparelho pode ser verificada no manual dele. Assim, você evita a exposição prejudicial.
Se você têm o hábito de remover o excesso de cera do ouvido em casa, cuidado, pois essa é uma prática perigosa, que deve ser feita apenas pelo médico em algumas situações. A cera de ouvido serve para proteger o canal auditivo e mantê-lo limpo. Isto mesmo: embora muita gente pense que a cera é sinal de sujeira, na verdade ela é indispensável para a saúde da audição. A lavagem de ouvido deve ser feita apenas depois que você for avaliada por um profissional e ele constatar a necessidade de realizar esse procedimento, seja por encontrar um excesso de cera ou a presença de outros resíduos nesse órgão.
A maioria das pessoas que estão iniciando o processo de reabilitação auditiva tende a rejeitar o uso de aparelhos auditivos e tem dúvidas se, de fato, é necessário mesmo utilizar ou só a indicação de um remédio resolve o problema.
Você entenderá melhor o tratamento conversando com outras pessoas que já fazem uso de aparelhos auditivos, tirando todas as suas dúvidas e se conscientizando do que é a perda auditiva e suas consequências.
São elas:
. Dificuldade no relacionamento com a família e sociedade devido à perda da boa capacidade de comunicação;
. Maior risco de acidentes domésticos e no trânsito;
. Isolamento, depressão e ansiedade.
Se você, ou alguém que você conhece, é diabético, saiba que ela pode sim desencadear a perda auditiva, se não tratada corretamente.
A perda auditiva é duas vezes mais comum em pessoas com diabetes do que naqueles que não têm a doença, isso acontece pois, quando o nível de glicose fica alto, pode causar problemas nos vasos sanguíneos e nervos dentro dos ouvidos.
Por isso é necessário sempre monitorar o nível glicêmico e a sua saúde auditiva.
Coceiras nos ouvidos podem ser bem desconfortáveis e é um problema mais frequente do que podemos imaginar. Apesar de não ser uma doença, ela representa uma outra patologia com causas diversas, seja pelo uso incorreto de objetos que agridem o canal auditivo, pela produção insuficiente de cera ou por uma reação alérgica.
Inclusive, até o acúmulo de água no ouvido pode contribuir para uma infecção capaz de sensibilizar um ou os dois ouvidos.
A prevenção e o ajuste correto do aparelho auditivo são o melhor remédio para evitar infecções e coceiras, que podem comprometer seriamente toda a estrutura auditiva.
Um aparelho auditivo dura em média 5 anos, segundo os fabricantes. Durar um tempo maior ou menor vai depender de cuidados especiais, como não deixar cair, não molhar, não deixar a mostra de Pets, guardá-lo em local seguro e/ou desumidificador, entre outros.
Com quanto tempo devemos realizar a troca dos aparelhos auditivos?
Assim, um dos fatores a serem considerados na hora de optar pela troca é saber se ele não atende mais esses requisitos.
Um dos motivos para troca é o fato de o aparelho não estar adequado para o seu problema auditivo. Algumas perdas evoluem com o passar do tempo e é muito importante o acompanhamento médico para identificar esses avanços e realizar a troca por um aparelho com amplificação maior, quando necessário.
Além disso, as tecnologias voltadas à saúde auditiva estão em constante evolução. Por isso, um bom motivo para a troca do aparelho antes do prazo é, justamente, o aparecimento de uma tecnóloga que leve mais conforto e eficiência para você.
Escuta Ativa © Todos os direitos reservados.